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Para quem aprecia Cinema e uma história envolvendo valores espirituais de ordem superior e ao mesmo tempo gosta de se deleitar com a Música, a dica é o filme "Irmão Sol, Irmão Lua" (Fratello Sole, Sorella Luna - 1972), do diretor italiano Franco Zeffirelli (1923- ), que dramatizou a vida do irmão Sol - São Francisco de Assis (1182-1226) - e da irmã Lua - Santa Clara (1194-1253).
O filme teve locações nas regiões italianas da Úmbria, da Toscana e Sicília.
No elenco, o ator britânico Sir Alec Guiness (1914-2000) que interpretou o Papa Inocêncio III. Guiness é conhecido por ser protagonista de "A Ponte do Rio Kwai" (1957) e pela trilogia "Guerra nas Estrelas (1977-1983). No final de "Irmão Sol...", o Papa fala prá Francisco: "Meu caro filho, erros podem ser perdoados. Nossa obsessão com o pecado original nos faz muitas vezes esquecer nossa inocência original". Grato pela dica desta passagem, Eugênia.
A música original do filme é do compositor e maestro Riz Ortolani (1931-).
A música original do filme é do compositor e maestro Riz Ortolani (1931-).
A seguir, "Brother Sun, Sister Moon" cantada em inglês, pelo escocês Donovan (1946- ), com melodia e andamento diferentes do que comumente cantamos.
Abaixo, a mesma música na versão do romano Claudio Baglioni (1951- ) em "Fratello Sole, Sorella Luna". Observem que a tradução original é quase igual à versão consagrada em português (que está gravada no CD "As Dez Mais do Paz e Bem", na voz do nosso irmão Tom Trajano), mas a melodia e a harmonia são um pouco diferentes. Embora a original tenha umas nuanças a que me inclino mais, gosto muito também da versão brasileira.
Esta é outra música que toca cada fibra do coração. Uma música simples e que eleva a alma para um estado de contentamento espiritual.
No filme, chama-me a atenção, dentre tantas outras cenas que emocionam, diálogo entre Francisco e o Papa Inocêncio III em que este diz àquele: "Meu caro filho, erros podem ser perdoados. Nossa obsessão com o pecado original nos faz muitas vezes esquecer nossa inocência original"
ResponderExcluirValeu, Eugênia, pelo acréscimo que já fiz contar do post.
ResponderExcluirEsta frase é mui boa por nos levar a refletir sobre o perdão como maior que os erros, bem como prá "inocência" (e não ingenuidade) e assim desconstruirmos a noção culpabilizadora de "pecado".
Abs.
BOA TARDE JANIO!
ResponderExcluirGOSTARIA DE INDICAR UM LIVRO QUE ESTOU RELENDO, CHAMADO:
"O LIVRO DO VIVER E DO MORRER TIBETANO"
AUTOR: SOGYAL RINPOCHE
ESTOU BEM NO INÍCIO MAS CHAMA A ATENÇÃO O PREFÁCIO DE SUA SANTIDADE O DALAI LAMA E INSIGHTS INTERESSANTES PROPONDO CAMINHOS PARA LIDAR COM A MORTE DO CORPO FÍSICO DE FORMA POSITIVA E ENGRANDECEDORA NA PASSAGEM INEVITÁVEL, A QUAL TODOS FAREMOS. UM ABRAÇO - RICARDO MENDES
Boa, Ricardo!
ResponderExcluirConheço este basilar livro da cultura tibetana. Esta versão do Rinpoche é uma das melhores.
Valeu a dica!
Paz e Bem!