Hoje é sexta-feira 13.
Há uma "mística" que toda sexta-feira 13 é um dia de azar.
Uns dizem ser 13 um número da sorte. Outros acreditam que o número 13 seria irregular, sinal de infortúnio.
A sexta-feira teria sido o dia da crucificação e morte de Jesus. Somando-se com o dia 13 seria o mais azarado dos dias.
Quem quiser ler a opinião revelada pelos Espíritos sobre este tema leia as questões 851 a 867 de "O Livro dos Espíritos". Chamo atenção para a questão e resposta abaixo:
864 Existem pessoas para as quais a sorte é contrária, outras parecem favorecidas, pois tudo lhes sai bem; a que se deve isso?
– Freqüentemente porque elas sabem orientar-se melhor; mas isso pode ser também um gênero de prova. O sucesso as embriaga; elas confiam em seu destino e freqüentemente acabam pagando mais tarde esses mesmos sucessos com cruéis revezes, que poderiam ter evitado com a prudência.
E finalizo com uma metáfora que versa sobre "sorte" e "azar". Será que eles existem mesmo? Tirem suas próprias conclusões.
Era uma vez
um menino pobre que morava na China e estava sentado na calçada do lado de fora da sua casa. O que ele mais desejava era ter um cavalo, mas não tinha dinheiro. Justamente nesta dia passou em sua rua uma cavalaria, que levava um potrinho incapaz de acompanhar o grupo. O dono da cavalaria, sabendo do desejo do menino, perguntou se ele queria o cavalinho. Exultante o menino aceitou. Um vizinho, tomando conhecimento do ocorrido, disse ao pai do garoto: "Seu filho é de sorte!" "Por quê?", perguntou o pai. "Ora", disse ele, "seu filho queria um cavalo, passa uma cavalaria e ele ganha um potrinho. Não é uma sorte?" "Pode ser sorte ou pode ser azar!", comentou o pai.
um menino pobre que morava na China e estava sentado na calçada do lado de fora da sua casa. O que ele mais desejava era ter um cavalo, mas não tinha dinheiro. Justamente nesta dia passou em sua rua uma cavalaria, que levava um potrinho incapaz de acompanhar o grupo. O dono da cavalaria, sabendo do desejo do menino, perguntou se ele queria o cavalinho. Exultante o menino aceitou. Um vizinho, tomando conhecimento do ocorrido, disse ao pai do garoto: "Seu filho é de sorte!" "Por quê?", perguntou o pai. "Ora", disse ele, "seu filho queria um cavalo, passa uma cavalaria e ele ganha um potrinho. Não é uma sorte?" "Pode ser sorte ou pode ser azar!", comentou o pai.
O menino cuidou do cavalo com todo zelo, mas um dia, já crescido, o animal fugiu. Desta vez, o vizinho diz: "Seu filho é azarento, hein? Ele ganha um potrinho, cuida dele até a fase adulta, e o potro foge!" "Pode ser sorte ou pode ser azar!", repetiu o pai.
O tempo passa e um dia o cavalo volta com uma manada selvagem. O menino, agora um rapaz, consegue cercá-los e fica com todos eles. Observa o vizinho: "Seu filho é de sorte! Ganha um potrinho, cria, ele foge e volta com um bando de cavalos selvagens." "Pode ser sorte ou pode ser azar!", responde novamente o pai. Mais tarde, o rapaz estava treinando um dos cavalos, quando cai e quebra a perna. Vem o vizinho: "Seu filho é de azar! o cavalo foge, volta com uma manada selvagem, o garoto vai treinar um deles e quebra a perna." "Pode ser sorte ou pode ser azar!", insiste o pai.
Dias depois, o reino onde moravam declara guerra ao reino vizinho. Todos os jovens são convocados, menos o rapaz que estava com a perna quebrada. O vizinho: "Seu filho é de sorte..."
Assim é na vida, tudo que acontece pode ser sorte ou azar. Depende do que vem depois. O que parece azar num momento, pode ser sorte no futuro.
Do livro: O Sucesso não Ocorre por Acaso - Dr. Lair Ribeiro - Ed. Objetiva
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