No dia 19 de Fevereiro de 1882, há exatos 127 anos, desencarnava, sob golpes de baioneta, por soldados portugueses, quando defendia o Convento da Lapa em Salvador/BA, a Sóror JOANA ANGÉLICA DE JESUS, aos 60 anos de idade. Ela se transformou num símbolo da resistência dos brasileiros na luta contra o inimigo português. Conta a história que a religiosa, ao tentar impedir a invasão, disse: ''Ninguém entrará no convento, a menos que passe por cima de meu cadáver''. Nesse instante, uma baioneta atravessou o peito da religiosa e Joana Angélica caiu morta.
Por volta de 1947, o médium baiano DIVALDO PEREIRA FRANCO (05/05/1927 - ), recebeu diversas mensagens assinadas por diversos Espíritos, dentre eles, JOANNA DE ÂNGELIS (a mesma Sóror), que durante muito tempo apresentava-se como "Um Espírito Amigo", ocultando-se no anonimato, à espera do instante oportuno para se identificar. Joanna de Ângelis revelou-se como orientadora espiritual de Divaldo escrevendo, por seu intermédio, inúmeras mensagens, nu m estilo de profunda sabedoria e infinito amor que conforta as pessoas necessitadas. Em 1964, Divaldo, sob orientação do Espírito Joanna, selecionou várias mensagens de autoria desta e reuniu-as no livro MESSE DE AMOR, que se tornou o 1° livro psicografado por Divaldo. Hoje, o médium já conta com 202 títulos publicados.
CURIOSIDADE:
As várias versões sobre os motivos da atitude de Joana Angélica são encenadas e comentadas por historiadores num misto de documentário e encenação realizado como filme-piloto da série de televisão “Gesto Histórico”, imaginada por WALTER LIMA JR. e o historiador Manoel Maurício. O projeto não teve continuidade e este filme nunca chegou à televisão comercial, embora tenha ficado como modelo de uma investigação audiovisual sofisticada sobre a História do Brasil, com apoio da EMBRAFILME. O telefilme JOANA ANGÈLICA foi rodado em 1979, dirigido por Walter, com 58min de duração. Joana Angélica foi interpretada por MARIA FERNANDA (filha da escritora Cecília Meireles). No elenco, também estava WALMOR CHAGAS. Em 1981, a obra foi premiada com melhor, filme, direção, roteiro e fotografia no Festival Nacional de Filmes para a Televisão.
Quem quiser ler uma excelente crítica da época, CLIQUE AQUI. Torçamos para que um dia alguém se lembre e o torne público!
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