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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Obsessão segundo Doutrina Espírita

OBSESSÃO é uma influência negativa, perniciosa e viciada que uma mente permite que outra mente a submeta. A sua instalação costuma se dar de forma gradativa. No sentido amplo, uma obsessão pode ser estabelecida de um desencarnado sobre um encarnado ou desencarnado, bem como pode partir de um encarnado sobre um desencarnado ou outro encarnado e a forma mais comum: o encarnado contra si mesmo, onde não existe outra mente participante, a não ser do individuo.

Em “O Livro dos Médiuns”, Allan Kardec prestou um excelente serviço à Humanidade quando catologou 3 tipos de obsessão, no sentido estrito, quando “mortos” influenciam negativamente os “vivos”. São a OBSESSÃO SIMPLES, a FASCINAÇÃO e a SUBJUGAÇÃO, a qual, antes da Doutrina Espírita era confundida por “loucura” e foi responsável pela internação de inúmeras pessoas em hospitais psiquiátricos, como se loucos fossem, mas eram apenas médiuns que, inconscientemente, se deixaram subjugar.

Na obsessão simples, o obsediado tem tem perfeita consciência de que não obtém nada de bom e não se ilude sobre a natureza do Espírito que se obstina em se manifestar por ele e do qual tem o desejo de se desembaraçar. Esse caso não oferece nenhuma gravidade: não é senão um simples desgosto, e o médium a ele cede por deixar momentaneamente de escrever. O Espírito, cansando-se de não ser escutado, acaba por se retirar.
Na fascinação, o obsediado se ilude completamente. O Espírito que o domina ganha sua confiança ao ponto de paralisar seu próprio julgamento na análise das comunicações e lhe faz achar sublimes as coisas mais absurdas.
Na subjugação, há um constrangimento físico sempre exercido por Espíritos da pior espécie e que pode ir até à neutralização do livre-arbítrio. Ela se limita, freqüentemente, a simples impressões desagradáveis, mas provoca, algumas vezes, movimentos desordenados, atos insensatos, crises, palavras incoerentes ou injuriosas, as quais aquele que dela é objeto compreende por vezes todo o ridículo, mas da qual não pode se defender.

O tipo mais comum de desequilíbrio é a AUTO-OBSESSÃO. Aqui, o indivíduo que possui baixíssima auto-estima, é perfeccionista ao extremo, briga internamente consigo mesmo, não se perdoa. Estes padrões de comportamento e sentimentos, de forma prolongada, gera uma influência altamente negativa, onde os Espíritos sequer participam para insuflar as mazelas internas do “vivo”. Na auto-obsessão, o ser humano está inconsciente de sua essência espiritual divina e dá provas sucessivas de que ainda não aprendeu a amar a si mesmo.

Assim, por conta dos 150 anos de publicação de "O Livro dos Médiuns", na próxima reunião, dia 24/Fevereiro/2011, o tema seráTIPOS DE OBSESSÃO E SUA CURA”, com Jânio Alcântara.

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