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sábado, 10 de outubro de 2009

Onde estão nossos talentos?

Nesta Quinta-feira 15, dando continuidade às reflexões a partir de "O Evangelho Segundo o Espiritismo", nosso irmão CLIDENOR SOUSA falará sobre "A PARÁBOLA DOS TALENTOS" (Cap. XVI, item 6).

"Porque assim é como um homem que, ao ausentar-se para longe, chamou os seus servos e lhes entregou os seus bens. E deu a um cinco talentos, e a outro dois, e a outro deu um, a cada um segundo a sua capacidade, e partiu logo. O que recebera pois cinco talentos, foi-se, e entrou a negociar com eles e ganhou outros cinco. Da mesma sorte também o que recebera dois, ganhou outros dois. Mas o que havia recebido um, indo-se com ele, cavou na Terra, e escondeu ali o dinheiro de seu senhor. E passando muito tempo, veio o senhor daqueles servos, e chamou-os a contas. E chegando-se a ele o que havia recebido os cinco talentos, apresentou-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, tu me entregastes cinco talentos; eis aqui tens outros cinco mais que lucrei. Seu senhor lhe disse: Muito bem, servo bom e fiel; já que foste fiel nas coisas pequenas, dar-te-ei a intendência das grandes; entra no gozo do teu senhor. Da mesma sorte apresentou-se também o que havia recebido dois talentos, e disse: Senhor, tu me entregaste dois talentos, e eis aqui tens outros dois que ganhei com eles. Seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel, já que fostes fiel nas coisas pequenas, dar-te-ei a intendência das grandes; entra no gozo de teu senhor.

E chegando também o que havia recebido um talento, disse: Senhor, sei que és homem de rija condição; segas onde não semeaste, e recolhes onde não espalhaste; e temendo me fui, e escondi o teu talento na Terra; eis aqui tens o que é teu. E respondendo o seu senhor, lhe disse: Servo mau e preguiçoso, sabia que sego onde não semeei, e que recolho onde não tenho espalhado. Devias logo dar o meu dinheiro aos banqueiros, e, vindo eu, teria recebido certamente com juro o que era meu. Tirai-lhe, pois, o talento, e dai ao que tem dez talentos. Porque a todo o que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; e ao que não tem, tirar-se-lhe-á até o que parece que tem. E ao servo inútil, lançai-o nas trevas exteriores: ali haverá choro e ranger de dentes. " (Mateus, XXV: 14-30).

Precisamos entrar em contato e nos tornar conscientes do medo contido na recusa de exercitar os potenciais do Ser. É para este exercício de coragem (e exposição às opiniões de si e dos outros) que viemos para esta existência. Evoluir, fazer crescer e multiplicar nossos talentos - cada um a seu tempo e maneira, mas exercitando-os, paciente e corajosamente.

6 comentários:

  1. Amigos, não sou espiritualista praticante,embora busque seguir os ensinamentos,para uma vida plena,serena e livre de dogmas ou fanatismos.Gostaria que me esclarecessem o seguinte: é possível a um espírito, desencarnado há menos de trinta dias,cuja matéria praticou o espiritualismo nos últimos três anos,inclusive,criando um grupo de orações que se reúne,semanalmente, já está enviando mensagens aos membros do referido grupo ? Pergunto,pelo fato de acreditar que este espírito desencarnado,esteja sendo usado,de maneira fanática, o que considero perigoso,até mesmo,para os seguidores. Agradeço a gentileza do atendimento. Paze bem.
    Paulo Roberto.

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  2. Paulo,
    Continue a "seguir os ensinamentos,para uma vida plena,serena e livre de dogmas ou fanatismos". Não precisamos de rótulos para cumprirmos o que viemos fazer nesta existência. O caso que vc levanta é possível. A chave aí é descobrir se a mensagem é mesmo de autoria daquela pessoa que desencarnou. Por exemplo, há alguma informação que este ser disse que ninguém do grupo de orações soubesse? Ou seja, se tudo o que este suposto espírito diz for de conhecimento daquele que "recebe" a mensagem, é preciso cogitarmos que a mensagem possa ser fraude promovida por outro espírito com a aquiescência do "médium" ou a fraude pode ser totalmente deste, sem que exista espírito algum e tão somente uma sobre-excitação psíquica do "médium". Por isto, João, o Evangelista disse: "Não acrediteis em todos os espíritos...". O fenômeno mediúnico precisa ser estudado, com isenção, para termos o discernimento. A Doutrina Espírita se importa muito mais com o conteúdo da mensagem do que com seu portador. Se quiser detalhar mais, escreva-me: janioalcantara@uol.com.br.
    Abs fraternais.
    Janio

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  3. Obrigado,Janio,seu esclarecimento bate com o meu pensamento atual. Farei contato.
    Abraço
    Paulo Roberto

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  4. Será um prazer, Paulo Roberto!
    (Vc é o amigo do Nonato e ex-locutor?)
    Estamos às ordens!
    Abs,
    Janio

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  5. Isso,meu caro Jânio. Tenho o privilégio de contar com a amizade de Nonato.
    Paz e Bem.
    Paulo Roberto

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  6. Rpz.... o Clidenor se supera a cada palestra... foi otimaaaaaaaaaaaaaaa

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